Presidente da empresa Welle de tecnologia laser, Rafael Bottós, participou de mesa redonda com importantes personalidades da indústria no dia 9/11 para discutir o futuro da indústria 4.0 no Brasil.
O encontro foi organizado pela VDI ‒ Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha ‒ com o tema Engenheiro 4.0 na Transformação Digital, e contou com mais de 300 participantes de diferentes backgrounds: engenheiros, estudantes, empresas, instituições de ensino.
Para quem não sabe, indústria 4.0 é o que muitos chamam de “indústria do futuro”. É um conceito que envolve processos integrados que permitem a produção customizada e abrange também produtos inovadores. Em algumas fábricas dos Estados Unidos e Alemanha, as próprias máquinas tomam decisões, pois estão conectadas e enviam relatórios em tempo real para a rede. Pode-se dizer também que um dos maiores ganhos com a indústria 4.0 é o aumento de produtividade, já que toda a cadeia produtiva está interligada através de softwares de ERP (Enterprise Resource Planning). É o sonho de se fazer mais, com menos.
Rafael explica a tendência: “a indústria tem passado da era da produção em massa para a customização em massa. O desafio é aumentar a flexibilidade da produção, para atender demandas mais específicas, sem acréscimo de custo.”
A Welle é um exemplo de empresa brasileira que acredita em abrir caminhos para este novo conceito de tecnologia no país. A empresa já disponibiliza em suas máquinas de gravação a laser a tecnologia SMART, que permite coletar dados em tempo real, como temperatura, tensão, corrente elétrica, sinais de comunicação e corrente elétrica dos diodos que alimentam a fibra óptica. Estas máquinas conseguem exibir dados estatísticos do tempo de vida dos componentes e reduzir significativamente o tempo de parada dos equipamentos ou paradas não programadas.