Tradicionalmente, a tecnologia de corte de plasma tem sido muito utilizada no ambiente industrial, desde o século passado, porém ainda hoje diversas empresas continuam utilizando este tipo de lasers para realizar seus cortes. Em comparação, a tecnologia de corte a laser, especialmente o de fibra, foi popularizada bem mais tarde, e rapidamente foi tomando o mercado. O laser de fibra continua crescendo nacional e internacionalmente, fazendo com que o corte de peças de alta precisão tenha um impulso de desenvolvimento mais rápido, preciso e de qualidade. Mas, afinal de contas, quais são as diferenças entre estas duas tecnologias, e quando devo utilizar cada uma delas? Confira:
O feixe – os dois princípios de trabalho são bem diferentes: o corte de plasma funciona através de um arco elétrico concentrado que derrete o material através de um feixe de plasma de alta temperatura, complementado pelo uso de gás iônico para soprar o material fundido. Já o laser de fibra utiliza um pequeno feixe reto ultra focado, complementado por gás de alta pressão para soprar os dejetos.
Proteção ambiental – em termos de energia, o corte a laser se baseia principalmente na energia óptica. Em comparação com os arcos elétricos das cortadoras a plasma, sua energia é mais limpa, eficiente e gera menos fumos e resíduos no corte.
Espessura de corte – o corte a plasma é principalmente utilizado no corte de chapas de espessuras médias a grossas (tomando como exemplo uma máquina de corte a plasma de 260a, a espessura máxima de corte pode atingir 60mm), enquanto o corte a laser de fibra é bem versátil e pode cortar desde chapas menores que 1mm de aço carbono, até mais de uma polegada, com um laser de 12kW, por exemplo.
Velocidade – no corte de chapas médias e finas (uma chapa de 8mm por exemplo), a velocidade de corte a laser é consideravelmente maior que o corte a plasma e domina a 10m/min; enquanto que para chapas muito grossas, o corte a plasma pode ser preferível.
Precisão – por conta da natureza estreita do feixe laser, o corte a laser de fibra óptica acaba sendo muito mais preciso do que o corte de plasma. As demandas de cortes precisos que estão atualmente se desenvolvendo rapidamente, exigem um alto grau de refinamento, que o plasma não pode oferecer.
Conclusão
Os custos de capital e os custos de funcionamento dos processos de corte são muito diferentes. Dada a alta velocidade e confiabilidade dos lasers de fibra, ele normalmente supera outros processos em termos de custo por peça.
A possibilidade de aumentar a potência do laser e a praticidade das máquinas de fibra óptica, ano após ano, irá alterar ainda mais o cálculo do custo em favor do corte a laser de fibra.
Com tudo isso em mente, é possível entender o porquê de mais de 95% das máquinas de corte instaladas no Brasil em 2019 utilizarem a tecnologia de fibra óptica.
Caso a sua empresa possua máquinas que não contam com o que há de mais moderno em tecnologia para processamento de chapas, a Welle Laser propõe a realização de um estudo detalhado sem custos, que demonstrará o ganho que a tecnologia do laser de fibra, produzido por uma empresa brasileira, pode proporcionar.